Estudos da Fundação Getúlio Vargas e da Universidade da Califórnia mostram resultados da energia solar na economia.

Em evento realizado no dia 05 em Brasília, foi divulgado que desde o início da operacionalização, já foram investidos R$ 7 bilhões com a geração distribuída e criados mais de 100 mil empregos diretos. O cálculo de impacto na economia de consumo é da ordem de R$ 1,5 bilhão ao ano, além da previsão da criação de 600 mil novos empregos até 2035, segundo estimativas das entidades representativas.

O engenheiro Rodolfo Molinari, coordenador do grupo de estudo das associações brasileiras de energia solar, apresentou estudo técnico que defende os benefícios da GD como a geração de emprego e renda, a democratização e o protagonismo do consumidor como agente ativo do setor. Além do ganho de competitividade do mercado, a segurança energética do país, a diminuição da dependência unitária de usinas de grande porte e da regulação atual estar alinhada com o acordo de Paris.“O discurso deve estar ancorado nos conceitos técnicos. Os dados do setor de GD mostram que a proposta da Aneel precisa ser repensada”, pondera.

Apesar dos números que sinalizam crescimento, a geração distribuída representa hoje apenas 1% da geração de energia no país. Atualmente, o Brasil possui 127 mil sistemas de microgeração distribuída fotovoltaica, equivalentes a 0,2% dos 84,1 milhões de consumidores cativos de energia.

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