O gasto para produzir um quilo do frango de corte vivo no Paraná chegou a R$ 2,95. Em Santa Catarina, o criador despende R$ 3,96 por quilo de suíno

Os custos de produção de suínos e de frangos de corte subiram mais de 2% em outubro e alcançaram os valores mais altos de 2019, informa a Central de Inteligência de Aves e Suínos (Cias) da Embrapa.

O Índice de Custos de Produção do Frango (ICPFrango) registrou o terceiro mês consecutivo de avanço (+2,74%) e chegou aos 228,62 pontos, enquanto o indicador para a suinocultura (ICPSuíno) subiu 2,17% e fechou o décimo mês de 2019 em 226,51 pontos. No ano, o ICPFrango acumula elevação de 4,86% e o ICPSuíno, de 3,30%

O custo para produzir um quilo do frango de corte vivo no Paraná passou de R$ 2,88 em setembro para R$ 2,95 em outubro, considerando aviário climatizado, maior valor do ano. A despesa para produzir um quilo de suíno vivo no sistema de ciclo completo em Santa Catarina passou dos R$ 3,88 em setembro para R$ 3,96 em outubro, também recorde de 2019.

Os gastos com a ração, responsáveis por 76,49% das despesas na área de suínos e 69,44% no frango, mais uma vez puxaram a alta dos dois índices. “No caso do ICPFrango, os custos da nutrição subiram 3,44% em outubro, fazendo com que o índice só não fosse maior pela baixa no valor de aquisição dos pintos de um dia (-0,83%)”, explica o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) no levantamento.

Segundo a Embrapa, Santa Catarina e Paraná são usados como estados referência nos cálculos por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente.

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