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Um grupo de agrônomos do Triângulo Mineiro alcançou produtividades até 57% maiores em 100 hectares de soja com 40 dias de “irrigação” de luz. A produção na área, após diversos testes, saltou de 71 para 118 sacas por hectare.

A técnica viabiliza iluminação por LED durante a noite ou durante tempo nublado e, assim, potencializa o desenvolvimento das plantas. O Grupo Fieline, autor do projeto, caminha para validação do sistema Irriluce de pivôs centrais luminosos para 14 culturas, entre elas cana, algodão, trigo, milho, sorgo, soja, feijão, girassol, tabaco, tomate, batata, alho, cebola e pimenta.

Segundo a empresa, a suplementação luminosa deve ser aplicada nos momentos ideias para compor os melhores resultados, bem como considerar boas práticas no manejo da adubação.

“Compreender os períodos e as intensidades luminosas é de extrema importância para validarmos com precisão os fatores de sucesso dessa tecnologia”, comenta Gustavo Grossi, engenheiro agrônomo e sócio do Grupo Fieline.

O uso de luzes LED na agricultura é mais comum, ainda que inovador, para hortas urbanas em todo o mundo como noticiamos aqui no AgEvolution com o caso da Pink Farms ou nos módulos “domiciliares” do IAC (Instituto Agronômico de Campinas).

Descoberta

O projeto começou com apenas um poste de iluminação que, com o posicionamento correto, favoreceu a vegetação e a produção de algumas culturas segundo suas características foto-morfológicas.

“A partir daquele momento, passamos a analisar o tipo e a distância correta da luz. Então, ano após ano, fomos evoluindo até chegar com esta estrutura. Claro, existe o tipo de LED correto e a aplicação na agricultura ainda bem recente não só no Brasil, como no mundo”, conta Gustavo.

O grande foco do aperfeiçoamento é o manejo ideal para cada cultura. Até o momento, eles pretendem validar no maior número possível de cultivos os resultados expressivos obtidos em soja, milho e feijão.

“A tecnologia Irriluce não tem contraindicações, uma vez que todas as plantas demandam iluminação para realizar seus processos metabólicos. No entanto, compreendemos que cada uma delas exige momentos e quantidades diferentes de luz”, pondera.

Outra variável em teste é a qualidade das luminárias. Assim, diversos fatores devem ser considerados como testes de montagem, colorações, disposição e materiais que resistam ao cultivo aberto.

As pesquisas são realizadas para detalhamento técnico por meio de parcerias consolidadas com universidades e instituições de pesquisas públicas e privadas. Por ora, os resultados verificados já são promissores, visto que o desenvolvimento a campo já foi iniciado.

Pivô central de LED

O Grupo Fienile é formado por produtores, pesquisadores e empreendedores com experiência em produção indoor. Com propósito de sustentabilidade, eles criaram o primeiro pivô central com iluminação artificial do mundo.

O pacote tecnológico propõe um manejo agrícola sustentável com foco em alta produtividade. O objetivo central é ampliar o fotoperíodo das plantas, com isso não limitar o potencial produtivo das culturas à disponibilidade de luz natural.

Segundo a empresa, o incremento médio de produção é 66% independente da cultura. Em uma área de testes menor, inclusive, a produção saltou 71 sacas para 160 sacas por hectare, o que significa 125% de aumento, após 40 dias de suplementação de luz.

Texto: Daniel Azevedo Duarte

Fonte: https://agevolution.canalrural.com.br/irrigacao-de-luz-a-campo-eleva-producao-de-soja-em-57/

Foto: Adriana Mendes

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